A Raia seca, Nordeste transmontano (1)

Vamos de caminho à Raia seca, a parte fronteiriça com Portugal por onde não vai o Rio Minho, vamos a Trás-os Montes.

A Mezquita a Cadavos, Monzalvos e finalmente Portugal, ou se quiséssemos Samora. Acercandomos “O Penedo dos Tres Reinos”, embora na Galiza, tenhamos vistas da Galiza, Portugal e Castela-Leão. Passamos o posto fronteiriço da Galiza, um edificio abandonado e vaziado pelos ladrões, quem nem uma janela deixaram. Cem metros sempre em frente, no posto português, acontece a mesma coisa.

Muimenta da Raia

A poucos km, Moimenta da Raia. Há um lugar de igual nome na provincia de Lugo (Galiza). Moimenta já está dentro do “Parque natural de Montesinho”. Uma formosa “aldeia preservada”, isto quer dizer que a sua estructura nao foi modificada e conserva algumas casas pouco retocadas. Uma boa maneria de vistar o lugar é fazer um percurso que contona a aldeia, o Percurso pedrestre da calçada”. O trilho percorre uma bonita paisagem e levamos desde o ponto mais alto no monte até ao de menor altura no rio. Pelo caminho atravessamos a “Ponte de As vinhas“ e a calçada, ambos medievais.

 Ponte de As vinhas

À tarde, mesmo há tempo para continuar a visita na aldeia de Dine. Lá há ums curiosos “Fornos de cal” e também há uma “lorga” onde apeceram restos do Neolítico, que guardam num pequeno museu, o qual nos mostra uma vezinha muito faladeira. No museu descobrimos um livro muito interessante, “Las mascaras ibéricas”, que faz relacão entre o Entrudo da área, o ourensano e o samorano, os que partilham muitas semelhanças como a mascara e o fato tradicional. 

À noite, vale a pena um passeio à cidade amuralhada de Bragança, que conserva parte do castelo e a Torre de Menagem eo esquisito prédio românico da “Domus Municipae”.

Video: Darredor